sábado, 28 de janeiro de 2012

Café Cartum - O que é?

Sejam bem vindos!
 O Café Cartum é um estúdio de desenhos animados e de caricaturas em Curitiba desde 1997. Dedicamos esse espaço para divulgar nossas produções. São mais de 700 animações e 50 mil caricaturas. 
Otavio Mesquita, recebeu essa caricatura pela Sucos NEAT




Apresentador Ratinho, também pela Sucos NEAT.




Jorge Jesus,Técnico do Flamengo - Sucos NEAT.






É também editora especializada em Flipbooks, livrinhos que quando passamos suas páginas rapidamente podemos ver uma animação.

Seu efeito remonta os primórdios do cinema, provoca curiosidade e transmite uma qualidade mágica.

Desde 1997 publicamos títulos culturais, informativos, recreativos e comemorativos.





Conheça alguns títulos:



Para interessados em cultura japonesa, de um lado do livrinho há informações sobre as principais atividades desenvolvidas pela comunidade japonesa no Brasil.

E do outro lado uma animação da praça do Japão de Curitiba.

Valor: R$15,00 + frete.

Capa colorida e 48 páginas em PB.




quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Animação Livros e curtas

A Café Cartum é também uma produtora de animação.
Com mais de 600 animações comerciais e outros títulos culturais em seu portifólio.

Para interessados em animação indicamos alguns títulos bibliográficos e fílmicos:
Dos Livros:

Li dezenas de livros de animação, nos anos 80 e 90 era a 2° melhor opção para se informar sobre o assunto no Brasil ( a 1° era trabalhar num estúdio), pois eram muito raros os cursos.

Dos livros que considero os melhores posso indicar 3 e que valem a pena ler e ter na estante:

Preston Blair trabalhou na Disney, tem no seu portifolio filmes como Fantasia.
Ficou mesmo conhecido pelo seu livro de 1940 e que depois complementou nos anos 80 e 90. Dele quase todos os outros livros de animação seguem a mesma estrutura. Salvo:



Acho que foi escrito nos anos 90 e seu autor foi responsável, entre muitos outros trabalhos, pela animação do Roger Rabitt. Richard Williams é um diretor respeitadíssimo e consagrado. É fácil encontrar o livro nas livrarias do Brasil. Dá até para baixar pela internet. E parece que tem uma versão em espanhol.





Por fim temos o The Illusion of Life. Dos animadores Frank Thomas e Ollie Johnston. 2 dos nove velhinhos da Disney, os animadores que trabalharam desde a Branca de Neve até Bernardo e Bianca.  Ollie Johnston faleceu em 2008 aos 96 anos. Participou ainda de filmes como Os Incríveis e Gigante de Ferro. Mas o livro é sensacional, fiquei sabendo dele em 1984 numa conversa com animadores, levei anos até encontra-lo em 1988, numa versão compacta e consegui adquiri-lo em 1989. Hoje é fácil de encontra-lo nas principais livrarias do Brasil. 



Dos filmes:


Bruno Bozzetto: esse italiano animou nos anos 70 um longa ( que é uma compilação de curtas) chamado "Alegro Ma no Troppo"

A seqüência da música de Ravel é a minha preferida:


https://www.youtube.com/watch?v=t0s4y9M5W8o





quarta-feira, 20 de abril de 2011

Histórias em Quadrinhos que li e recomendo


Tenho um Gibiteca razoável, que muito me orgulha.

Porém, fico escravo desta papelada que juntei desde jovem, a mais antiga é o Pato Donald de 1961.



Minha infância foi ilustrada pelas publicações da Abril,

conforme os exemplos que ilustro.









Tenho uma forte tendência acumulativa, não consigo me desfazer dos volumes que tenho alguma ligação sentimental, o jeito é preservar e classificar esse material.

Se a igreja católica faz isso é porque o ato tem algum valor.


Quando achar conveniente pretendo escanear o que for mais interessante, ou raro, e deixar à disposição na Internet.





Inclusive, agora na internet, posso apenas ler sem mais a necessidade de adquirir volume. A livraria, sebos e bibliotecas perderam atratividade. Agora leio muito mais e não preciso mais juntar papel em casa. Encontro inclusive muitos quadrinhos da minha infância que pensei nunca mais reler.
Uma maravilha!


Esse fenômeno da mudança de plataformas, ou de comportamento,  deve ser parte do mundo líquido que o filósofo Zygmunt Bauman descreveu.



Enfrento agora a dúvida em o que devo ler. São tantos títulos, tantas possibilidades que me confundo e fico ansioso nas escolhas.

Os próximos títulos são uma minúscula fração da história da história em quadrinhos que se mistura com a minha educação.

Bom proveito!


A EBAL foi uma editora que popularizou na juventude brasileira, dos anos 50 a 90 os super-heróis que hoje tão conhecidos.

Graças à ela conheci os personagens da DC e da Marvel.

Engraçado, Superman, Batman, Homem-Aranha, Demolidor, Homem de Ferro... todos pela mesma editora no Brasil.

No site da Ebal é possível baixar uma boa parcela das suas publicações que aos poucos estão disponibilizando na rede.

Os setentões que leram esses quadrinhos vão curtir essa nostalgia.





Essas capas não são da minha época. Eu li as dos anos 60.

Conheci o Superman e do Batman pelas séries na TV, pelos brinquedos nas lojas e revistas nas bancas.


















Não sei explicar a atração que o Homem-Aranha provoca nas gerações.

Eu era fã das suas histórias.

30 anos depois meu sobrinho também adorava o herói.

Hoje meu filho parece gostar também.









Outro herói que habitou a juventude de várias gerações foi o Fantasma.

Um personagem caucasiano, assim como o Tarzan, que é respeitado por uma tribo de pigmeus no coração da Africa.

Li quando foi editado pela RGE. Depois teve uma outra fase que não me motivei muito para continuar.
















O mercado de quadrinhos também reservou espaço para as leitoras meninas: a Luluzinha. Tinha também a Brotoeja, que tinha um vestido de bolinhas.



Bolota, uma gordinha que estava de bem com o seu peso.













Nos EUA surgia também o personagem Charlie Brown e sua turma, que desencadeou outros personagens com um certo tom filosófico como o Calvin e a Mafalda.

Há quem diga que a Luluzinha motivou um brasileiro com seus personagens: o Maurício de Sousa.














Deveria colocar a Mônica já que a revista dela veio antes, mas fiquei com preguiça de procurar a capa dela.


De todo modo esse é o exemplo maior de sucesso do quadrinho brasileiro.

Na minha modesta ótica o ponto alto destes personagens foi na década de 70, as histórias eram muito criativas e engraçadas. Depois o estúdio passou por um período de crise criativa.

Mas não para de se renovar.








Os franceses tem um marco na sua produção de HQ´s.

Me agrada muito os desenhos e as histórias que carregam um apelo político.

Muitos concordam que após Goscinny o roterista falecer em 1977, as histórias perderam muito do humor.

Mas o Uderzo, que até onde sei continua vivo, se esforçou para preservar o espírito do personagem por quase 40 anos.










Hergé é um quadrinista belga que entre 1929 a 1958 desenhou as aventuras de Tintim.


Era um quadrinho colorido, publicado em capa dura que uma qualidade voltada para os meninos ricos.

Só fui ler depois dos meus 25 anos, talvez por isso eu não tenha me empolgado tanto.

Esse ao lado foi censurado por um tempo e o desenho não é tão bom.








Na linha faroeste italiano, tinham vários caubóis , mas as histórias do Ken Parker são as melhores.

Foram roteirizadas pelo Berardi e desenhadas por 3 artistas diferentes que se alternavam, e o estilo mais solto é do Milazzo.

Me surpreendi com as histórias e a profundidade dos personagens.










Os irmãos Fleischer tem sua marca na história da animação e dos quadrinhos.

Uma história de sucesso nos anos 20 e de decadência nos anos 70.

Betty Boop foi um escândalo para a época. Creio que foi a primeira vez que aparece a nudez na animação. Uma vez que a animação e os quadrinhos estavam muito atrelados ao público infantil. Sua aparição causou irritação na ala protestante dos EUA. Mas foi bem aceita na Europa.










Popeye foi criado pelo Segar, para incentivar a população a consumir espinafre para dar vazão ao excesso de produção, pelo menos é o que contam.

Foi também animado pelos Fleischer nos anos 30 e 40.

E um álbum de colorir, presente da minha tia-avó, talvez o meu primeiro contato com os desenhos.



https://issuu.com/idwpublishing/docs/popeye_class_26-pr








Essa capa "Estórias Adultas" é uma republicação das HQ da Edrel dos anos 70.

Eu tinha uns 8 anos, um pouco jovem para essas histórias, foi quando conheci os trabalhos do Claudio Seto, um pioneiro nos mangás brasileiros.

Se hoje não é fácil ser profissional de quadrinhos, creio que naquela época era bem mais complicado.












Em 1971 a Editora Abril começou a publicar uma série de Manuais, o primeiro foi do Escoteiro-Mirim, que por sinal salvou minha vida, um dia conto essa história.

Depois vieram do Mickey (detetive), Peninha (jornalismo), Maga e Mim (bruxarias) , Zé Carioca ( futebol) e esse do Tio Patinhas era sobre economia.

Acho educativo ensinar economia para as crianças. Muitos economistas gostam de complicar, mas esse manual abordava de forma fácil de entender. Mesmo conceitos como inflação. Que sempre foi um pesadelo para a população.









Ainda sobre a Editora Abril, que começou com a publicação do Pato Donald em 1950, uma revistinha de 32 páginas.

Com o sucesso vieram o Mickey de 64 páginas,
o Tio Patinhas com 96 páginas,
o Almanaque Disney com 160 páginas e finalmente
o Disney Especial com 292 páginas. Uma overdose de quadrinhos.



O primeiro que consegui comprar foi Os Inesquecíveis,
custava 5 cruzeiros, uma fortuna para mim.








Outra publicação da Abril foi a Crás, desta vez com autores nacionais.

Entre os diversos quadrinistas, destaco o Canini, desenhista do hilário Kactus Kid, da revista Recreio e do personagem


Zé Carioca. Foi inovador em deixar o personagem mais brasileiro. Tirou o guarda-chuva, o casaco, criou novos coadjuvantes e usou a favela de cenário, o que desagradou a direção da Disney.








A MAD demorou para chegar no Brasil, uns 20 anos.

Quando editada pelo Harvey Kurtzman a revista tinha uma linha mais inteligente, depois assumiu sua linha debochada.

Foi a melhor opção de humor para os adolescentes brasileiros dos anos 80 e 90.

Ainda vejo-a nas bancas, mas perdeu muito do glamour.

Quando posso vou nos sebos para procurar as MADs com a capa do meu amigo Tako que fez várias.

https://issuu.com/juliocesarpedrosa/docs/revistamad_2










A Circo foi um momento grandioso do quadrinho nacional.

A Chiclete com Banana chegou a vender 100 mil exemplares, para uma publicação alternativa é quase um milagre.

Consolidou os Los 3 amigos: Angeli, Laerte e Glauco.


E tinha também o Fernando Gonsales e o Adão Iturrusgarai.




Um mestre que não pode faltar em nenhuma gibiteca é o Quino.

Argentino, criador da Mafalda, tem um humor inteligente e transporta para o cartum de forma genial.















Depois de uma certa idade os super heróis ficam muito coisa de adolescentes ingênuos.

Em Watchman os super heróis ganham uma nova abordagem.


O filme é bom, mas os quadrinhos vão mais a fundo.



https://issuu.com/rorschach/docs/watchmen6
















Tenho minhas preferências, que certamente devem diferenciar com gostos e formação cultural de muita gente.


Alguns títulos são praticamente unanimidade. O Calvin e Haroldo (ao lado) deve fazer parte desta classificação.


Vou evitar elogios para não criar muitas expectativas para os que não conhecem os títulos.







O que pretendo é apenas seguir meus instintos e ler aquilo que me atrai. Detesto ler por obrigação, perco todo prazer em apreciar a história e o desenho.

Nem sei se alguém irá se interessar pelas minhas observações, espero que sejam úteis.














O maior historiador sobre quadrinhos brasileiro deve ser o Álvaro de Moya. Anda meio desaparecido. Agora que temos autores nacionais que não deixam nada a desejar diante de trabalhos internacionais ( frase do Adão Iturrusgarai) sinto falta de suas considerações.






O grande desenvolvimento do quadrinho se deve aos USA.


Lá cresceu os bichinhos infantis e os super-heróis juvenis.


Will Eisner achava estranho os heróis de fantasia e criou o Spirit.
Curiosamente fez mais sucesso no Brasil que nos EUA .






O quadrinho Europeu parece que amadureceu antes do norte-americano.

Final dos anos 70 surge um movimento revolucionário liderados principalmente por Moebius com histórias fantásticas, futuristas, sem censura sexual, para um público mais adulto.


Essa tendência chega nos USA e se consagra com um longa em animação: Heavy Metal. Depois que vi o filme me decidi que iria trabalhar com animação.

https://issuu.com/titotoucho/docs/metal_hurlant_09






Outro craque de respeito é o Robert Crumb, desenhou para uma geração rock´nd roll nos EUA, com suas experiências alucinógenas, suas paixões e registrando cenários e hábitos.

Mora na França agora.





https://issuu.com/edgesilva/docs/rey












Moebius deixa um vasto acervo, histórias curtas, longas e experimentais.






O melhor é conferir e apreciar.
















Quando vejo o nome Jodorowsky eu sei que é coisa boa.


Ele já fez parceria com diversos quadrinistas, entre eles o Manara com quem elaborou Os Bórgias.


















No Brasil ela vem melhor representada com a revista Animal.



















E os argentinos, quem tem uma longa tradição não ficou de fora.







https://issuu.com/gerardasterion/docs/fierro_n__1

















No Japão quase todos leem quadrinhos, são bilhões de exemplares todos os anos.


O Lobo Solitário é um exemplo de sucesso que durou mais de uma década, se não me engano.






Diz Frank Miller que alucinou com as mais de 9000 páginas da série.

No Brasil algumas editoras publicaram perto de 1200 páginas desta série.










 Deve ter influenciado na criação de Ronin.




Minha modesta opinião, os anos 80 foram uma reformulação dos quadrinhos ocidentais, que ganhariam uma interpretação mais adulta.








Eu estava mesmo cansado de heróis adolescentes e fui surpreendido com uma explicação psicológica da razão para um sujeito se fantasiar de morcego.





A consagração do quadrinho adulto veio definitivamente com:




Maus.  Foi a primeira vez que uma HQ recebe o prêmio jornalístico Pullitzer,

As HQ´s norte-americanas começam a ganhar respeito.


https://issuu.com/jorge.pedrero/docs/maus1and2







Ainda me estranha que os italianos entendam tanto de faroeste, no cinema e nos quadrinhos.


Milo Manara também prova essa tendência em O Homem de Papel e mostra sua habilidade em desenhar as curvas femininas.










Os autores são chicanos, mexicanos que vivem nos EUA e contam sua realidade fantástica.


Tem gente que odeia Love and Rockets.


Eu adoro e não adianta nem explicar.










Quem for ler Bone é melhor começar com a primeira história pois elas são sequências. Depois que comecei não consegui parar mais, a narrativa é muito boa!

Esse cara certamente aprendeu a desenhar e a narrar com Walt Kelly, outro grande mestre.




A partir de agora a sequência de quadrinhos que li recentemente, ou pelo menos não fazem parte do histórico acima.




Momento histórico do humor gráfico nacional.

A iniciativa partiu do Ziraldo com alusão a revista Caras.

Foi o espaço para dezenas de autores nacionais.

Tinha o espírito do Pasquim, só que na forma de revista.

Começou bem, a Bundas n° 1 esgotou em poucos dias, mas depois cansou.



Um fenômeno foi Conan, o bárbaro. Alter-ego de um texano: Robert  Howard nos anos 30.

Sucesso na adaptação para os quadrinhos nos anos 70 e que culminou na versão para o cinema.

Eu li pela primeira vez editada pela Bloch.

Gerou uma versão infantil: He-man.

Virou clichê a imagem de um guerreiro no topo de uma montanha de inimigos com uma bela garota semi-nua aos seus pés.









L'Echo de Savanne é uma publicação francesa parecida com o jornal Charlie Hebdo, famosa após o atentado.

Destaco principalmente o Vuillemin. Até hoje não li nenhuma história dele que eu não tenha gostado.

Tudo nele é horrível, humor horrível, desenho horrível, tão horrível que vale muito a pena.

Mas é só para os que tem coragem.













De novo o Manara, aqui ele conta a história da humanidade em trajes e seu erotismo peculiar.

Uma obra-prima.














O forte aqui são os desenhos.

A história carrega um certo mistério com um protagonista enigmático.
















Me delicio com esses desenhos bem estilosos.

Não é de hoje que produzem quadrinhos adultos com estilo infantil, mas esse trabalho me chamou a atenção.


As histórias não me empolgaram muito, mas os desenhos...














Guy Delisle é diretor de animação canadense e conta sua experiência em dirigir uma equipe na China. Tem um tom meio turístico/jornalístico. Achei que fosse mais revelador (acho que comparei com os quadrinhos do Joe Sacco - Palestina), descreve as pequenas diferenças culturais da sociedade chinesa em 1997.

A cidade surpreende pelo crescimento absurdo: em 1980 a população era de 30 mil habitantes para 12 milhões em 2012.

Não difere muito dos problemas que todo diretor tem com sua equipe em adaptar estilos gráficos e os problemas com o idioma de qualquer outro lugar do planeta.






Outra obra do autor:
Achei mais denso.

Mais perturbador, mas não perde o jeito turista.


Me pergunto, como ele foi parar lá?

















Encontrei 3 volumes, esse é o primeiro, onde o naturalista inglês visita a Bahia e o Rio de Janeiro

Minha maior curiosidade é verificar se um artista espanhol retrataria o Brasil colonial com o cuidado histórico.

Acho que até aqui foi bem.


Depois ele parte para a Argentina e o volume 3 chega no Estreito de Magalhães.

A história continua, mas só encontrei esses 3.










A capa lembra aquele design anos 60, que de vez em quando alguém resgata, como na abertura dos "Os Incriveis".

Muitas vezes o artista capricha na capa e o conteúdo deixa a desejar.

Aqui é o contrário. A capa é simples e a história é desenhada com outro estilo.

Olha só:
















Gosto de tudo que o Laerte produz, mas o Overman supera muito a linha humorística dele.

Quem quer dar risada é um prato cheio.















Crianças convivendo numa região da litoral italiano.

Tem um tom nostálgico que me atraiu, talvez porque também tive minha infância na praia.

Os desenhos são um primor:



















Sempre tive vontade de ler o Diário de Anne Frank, mas a oportunidade não surgiu.

Agora mais que isso pude ver as imagens nesta adaptação do livro.
















Outro trabalho do Guy Delisle, desta vez em Myanmar, um país entre Bangladesh, India, China e Tailândia.

Ele está casado e passeia com seu bebê com o carrinho como se fosse o Lobo Solitário Birmanês.

Desta vez ele não é mais diretor de animação. Faz quadrinhos, mas parece que dá algumas aulas de animação.

Continuo me perguntando: como ele foi parar lá. Pode ser que seja o editor que publica as suas histórias que escolhe essas locações.










Dizem que Moby Dick é leitura obrigatória para os jornalistas. Eu não li o original, só conheço essas 3 versões em quadrinhos:

Ao lado o trabalho de Chiqui, tem jeito de espanhol, de 1994, o estilo parece meio Asterix.













Depois do conhecido Gillon, de 1983, um estilo mais adulto e com uma capa que dá gosto de ler e se orgulhar de ter na estante.















Eis que me aparece essa obra que só pude apreciar 11 páginas de amostra, mas que arrasa em estilo e narrativa.

Estou ansioso para conhecer a obra completa.

Nem vou colocar o link porque a história está incompleta.


















Esse eu classificaria de clássico dos quadrinhos.

Seria uma Anne Frank islâmica.

Acho que já disse muito.











Winsor McKay é um mestre, um pioneiro nos quadrinhos e também na animação.

Little Nemo é delirante, surreal, muito a frente do seu tempo.














Pode parecer que essa capa esteja deslocada do conjunto.

Entretanto destaco-a pela história um tanto politicamente duvidosa onde o Tio Patinhas resolve fazer um retrato seu e não quer pagar o artista por considerar o valor muito alto e comete outros desatinos.

Só lendo.

https://issuu.com/costaprado4/docs/0164_o_pato_donald_0164_1954_lacosp











Esse é um documento histórico-social.

"Sir" Gilberto Freire, recebeu o título da coroa britânica e é respeitadíssimo com essa obra entre sociólogos, antropólogos e historiadores.

Acho que a transposição para o quadrinhos não deixa nada a desejar. Ilustrado pelo Ivan Walth Rodrigues.

E no centenário de sua morte a HQ foi reeditada em cores. O Noguchi quem coloriu.




https://issuu.com/canoadetolda/docs/casagrandesenzala





Além de um clássico, o desenho é de uma estilização maravilhosa.




















Muito boa estilização gráfica e bem engraçado.

Vai bem para casais.






















As Investigações de Margot explora delicadamente a sensualidade da protagonista dos anos 60 com uma história despretenciosa e bem desenhada.

Ou os autores são aficcionados por carros ou foram patrocinados por alguma indústria, pois as referências automobilísticas tem características de publicidade.


Acho que foi isso que me atraiu neste trabalho.
Confesso que a capa é provocadora, mas aviso que não vai muito alem disso.









Quem procura uma aventura com doses de sexualidades um pouco maior que a Margot vai encontrar no Los Innombrables ( os incontáveis), principalmente no 2 álbum.

Acho o desenho muito bom, bem ao estilo francês. Esse estilo

pode parecer leitura infantil, mas neste caso não é.











Um livro curto, 28 páginas, muito bem ilustradas pelo Max, o mesmo do Peter Pank, assinada pelo pensador Michel Foucault.

Esperava encontrar algo mais significativo, francamente terminei esse álbum do mesmo jeito que começei, senão mais confuso.















Uma visão astronauta adolescente dos anos 2000.

Fisica- tecno-psicologicamente pouco provável.

Divertido!